6 de set. de 2011

Marcos Curiel - Entrevista na Gibson


Tirando um descanso da Rock Allegiance Tour em Rockford, Illinois, Marcos Curiel dedicou um pouco do seu tempo livre para dar uma entrevista pra gibson.com, e falou um pouco sobre o que vem por aí em relação ao novo album, e voltar a trabalhar com o produtor Howard Benson, além de um pouquinho de guitarra, claro.
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Gibson: Vocês estão na Rock Allegiance Tour nesse outono ao lado de bandas como Papa Roach,  Puddle of Mudd, Buckcherry, RED, Crossfade, e Adelitas Way. Você está se divertindo ?
 
Curiel: Sim, é ótimo! É muito legal poder se reconectar com essas bandas que nós crescemos juntos ao longo dos anos na indústria (musical). Nós conhecemos todas essas bandas presentes aqui, então é como estar em casa. Nós definitivamente temos uma história com esses caras, e nós temos ido assisti-los tocar. É um grande momento.
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Gibson: O que você acha que torna essa tour especialmente única ?

Curiel: Os diferentes tipos de bandas. Nosso estilo é um pouco diferente; nós amamos tocar; amamos ter um tempo pra falar com os fãs; Estamos mostrando um pouco de amor para os ouvintes e deixando que eles saibam que o P.O.D. continua arrebentando.
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Gibson: Vocês estão trabalhando com o produtor de longa data howard Benson em um novo albúm. Como está indo ?

Curiel: Vai indo bem. Depois de eu retornar pra banda a quatro anos atrás, ele mostrou muito interesse em trabalhar conosco novamente, com a banda 'original', e está finalmente acontecendo. Ele compreende o que estamos tentando fazer, começando desde o ínicio, e está conosco. Nós colocamos essa nova música "On Fire" como um tipo de pré-produção, pra dar as pessoas uma idéia do que estamos tentando produzir. Continuamos fiéis á sonoridade do P.O.D., e estamos sendo quem realmente somos.
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Gibson: Você tem alguma idéia de quando o novo album ou single irá sair ?

Curiel: Estamos gravando para ter o album em Março de 2012. Passaremos o mês de Novembro todo gravando com Howard Benson em Los Angeles.
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Gibson: Quando você retornou ao P.O.D. quatro anos atrás, você se sentiu revigorado ?

Curiel: Foi como colocar um tenis antigo, ou usar a embreagem após dirigir no automático por muito tempo. Foi como "Isso é perfeito, eu me lembro como fazer isso". O baterista (Wuv) e eu comçamos a banda, e ele sempre teve uma visão de como queria que fosse a sonoridade, a vibração. Aconteceu  naturalmente. Não é como se estivessemos sentados e mapeando o caminho.
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Gibson: Como uma canção do P.O.D. geralmente começa ?

Curiel: No meu caso, eu escrevo muito, e faço primeiramente as partes acústicas, sentado no sofá em casa e relaxando, e eu sempre tenho um violão em mãos. Sei que um dos nosso maiores sucessos do passado, Alive, começou acusticamente com uma Gibson Songwriter Deluxe Acoustic e eu diria que noventa por cento do que eu faço começa de uma forma acústica. É tudo sobre como encontrar um riff ou progressão que me mova, e, geralmente sai na acústica e depois passo pra parte elétrica...Eu tenho um grande amor pela Gibson, e eu aprecio a história do Sr. Les [Paul].
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Gibson: Como você define um show ao vivo do P.O.D. ?

Curiel: Nós somos apenas quatro caras lá no palco. Nós saimos da escola apenas plugando os fios, indo, e tocando com nossos corações, e eu acho que as pessoas perceberam isso. Soam como "Cara, eu adoro a energia e a vibração que vocês passam". 
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Gibson: Ser um 'cristão nascido de novo' influencia na sua músicalidade ?

Curiel: Nós nos posicionamos por algo em que realmente acreditamos. Mas, ao mesmo tempo, nós não nos encaixamos no molde. Ficamos no meio. Existem pessoas 'Cristãs' que dizem: ''Esses caras não são Crentes o suficiente". E então, tem outras pessoas que não acreditam quando dizem, "Esses caras são apenas um grupo de rock cristão", entende ? Somos positivos, e isso soa em nossa música, porque é parte de nossas vidas. Nós acreditamos em Deus, e isso é o que toca através do nosso som, mas não estamos tentando acertar isso na cabeça das pessoas como uma pancada. Vários artistas nos influenciaram, como Bob Marley, U2, e Santana. Tudo vem de um lugar espiritual.
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Gibson: Quais suas dicas musicais para nossos leitores ?

Curiel:  Não é sobre quantas notas você pode tocar - mas sobre uma nota que mova a multidão. Para mim, os músicos em que me espelho - Santana, B.B. King, The Edge, David Gilmour - são todos que sustentem o sentimento em vez de alguma nota musical. Esse é o tipo de músico que eu sou. É mais sobre sentir as notas. tocar com seu coração, não apenas com sua mente.

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